Detecção de Incêndio

4 dicas para escolher o melhor sistema de combate a incêndio para sua empresa

4 dicas para escolher o melhor sistema de combate a incêndio para sua empresa

A escolha do sistema de combate a incêndio é fundamental para empresas de todos os tamanhos e segmentos. Afinal, sabemos que imprevistos podem ocorrer, por isso é necessário usar medidas preventivas para evitar danos tanto ao patrimônio. 

Antes de mais nada, é importante destacar a necessidade de atender a normativas específicas, como o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI). Essas diretrizes estabelecem requisitos obrigatórios com base na legislação, visando à segurança das instalações e pessoas.

Ao entender os riscos envolvidos e as necessidades específicas do negócio, é possível implementar soluções que ofereçam proteção adequada aos colaboradores e à empresa como um todo.



Avaliando as necessidades de segurança contra incêndios

Antes de tomar qualquer decisão sobre o sistema de combate a incêndio, é imprescindível avaliar as necessidades da empresa. Isso permite identificar os riscos associados ao local. 

Ou seja, os sistemas não podem ser replicados de empresa para empresa. Cada ambiente é único e é a partir das características do local que se planeja a melhor solução. Veja algumas dicas a seguir:

1. Análise dos riscos específicos

Primeiramente, é necessário identificar as áreas de maior risco de incêndio. Por exemplo, empresas que trabalham com materiais inflamáveis têm risco elevado em locais de armazenamento. Nos ambientes com equipamentos elétricos, o superaquecimento das máquinas também pode representar um risco elevado.

2. Natureza das operações

O tipo de atividade influencia na escolha do sistema de combate a incêndio. Um exemplo disso são as empresas que trabalham com produtos químicos, que podem ter maior risco de incêndio do que um comércio. 

3. Tipo de materiais presentes

É necessário avaliar os materiais presentes no local, incluindo substâncias inflamáveis, produtos químicos e materiais combustíveis. Isso ajuda a compreender a inflamabilidade e a combustibilidade. Afinal, as propriedades de propagação de fogo e geração de fumaça podem elevar o risco de incêndio.

4. Estrutura física do ambiente

Outra medida está relacionada à estrutura física da empresa. Assim, até mesmo a disposição dos espaços precisa ser considerada. É preciso verificar se existem portas corta-fogo, bem como a acessibilidade para evacuação. 

As características da construção, como materiais, sistemas de ventilação e layout geral do espaço influenciam nesta avaliação.

Tipos de sistemas de combate a incêndio disponíveis

Hoje em dia, o mercado oferece diferentes sistemas de combate a incêndio. Cada uma dessas soluções possui suas características e aplicações específicas, por isso a análise dos riscos é fundamental. 

Em geral, os equipamentos utilizados para um sistema de combate a incêndio são:

 

    • Sprinklers: conhecidos como chuveiros automáticos, eles são acionados quando a temperatura do ambiente é excedida. O acionamento também pode ocorrer ao detectar fumaça ou chamas. Com isso, eles liberam uma quantidade de água a fim de combater possíveis incêndios.

    • Extintores: equipamento comum em empresas e também em condomínios residenciais, o extintor pode ser composto por água (H2O), pó químico (bicarbonato de sódio), espuma ou gases (vapor de água, nitrogênio ou gás carbônico). 

    • Sistemas de combate a incêndio: esses sistemas eletrônicos são obrigatórios em determinados tipos de empresas. Eles detectam princípios de incêndio, sendo compostos por uma uma central de incêndio, detectores de temperatura, detectores de fumaça, acionadores, entre outros. O acionamento dos periféricos mencionados é automático em caso de fumaça ou elevação da temperatura.

    • Iluminação de emergência: essas luzes iluminam o local em caso de queda de energia ou situações de emergência.

    • Mangueiras: existem diferentes tipos de mangueiras, todas extremamente resistentes, ligadas às fontes de água próximas, como hidrantes.

    • Portas corta-fogo: portas de aço galvanizado resistentes ao fogo e com bom isolamento térmico. O objetivo é evitar que fogo e fumaça ultrapassem um local seguro. São utilizadas em rotas de fuga para situações de emergência, geralmente junto às escadas dos edifícios.

    • Sinalizadores: devem ser instalados em locais estratégicos junto com a iluminação de emergência para orientar durante a evacuação do local.

Além destes ainda, existem os painéis sinóticos. Este possibilita a visualização em tempo real do status dos alarmes e sensores distribuídos pela área protegida.

Considerações técnicas na escolha do sistema de combate a incêndio

Ao escolher o sistema de combate a incêndio, é essencial considerar aspectos técnicos para garantir sua eficácia e adequação ao local. Além disso, todos os sistemas de combate a incêndio precisam estar de acordo com as NBRs, como a NBR ISO 7240, e em conformidade com a Anatel no caso de sistemas com comunicação sem fio.

Compatibilidade com a estrutura e operações da empresa

O primeiro ponto é avaliar a compatibilidade do sistema com a estrutura física e as atividades realizadas na empresa. Como já mencionamos, é importante considerar a área total, a altura do pé-direito, a densidade de ocupação, além de outros fatores relevantes. 

Os sistemas cabeados, por exemplo, podem apresentar desafios de instalação e manutenção. Isso porque todos os dispositivos são conectados por cabeamento. Para a instalação, pode ser necessário realizar alterações na estrutura do imóvel, visto que os cabos passam por dentro das paredes ou do teto. 

Já os sistemas de incêndio wireless, ou sem fio, oferecem maior flexibilidade e facilidade de implementação. Geralmente, esses aparelhos se conectam via Radiofrequência, o mais indicado e seguro, Bluetooth ou por Wi-Fi, sem a necessidade de passar cabos pela alvenaria.

Requisitos legais e normativos a serem considerados

Ao selecionar um sistema de combate a incêndio, deve-se assegurar sua conformidade com a legislação vigente. Ela inclui Normas específicas para diversos setores, como indústria, comércio, hospitais ou mesmo residências. Além disso, é essencial considerar as diretrizes dos órgãos reguladores, como o Corpo de Bombeiros, para garantir que o sistema atenda aos padrões de segurança.

É importante ressaltar que a instalação dos equipamentos é obrigatória e está sujeita a leis que regulamentam essa questão. Assim, os órgãos responsáveis realizam fiscalizações para verificar se os imóveis comerciais estão devidamente equipados contra incêndios. O cumprimento das exigências apresentadas no Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) é fundamental para evitar penalidades.

Se a empresa estiver em conformidade com o PPCI, o Corpo de Bombeiros emitirá o Alvará de Prevenção e Proteção contra Incêndio (APPCI), confirmando que a edificação está regular. Essa certificação é essencial para garantir a segurança dos ocupantes do imóvel, além de evitar penalidades. 

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